e naquela encantada livraria
onde os raros amigos me sorriam
onde a meus olhos eras torre e trigo
(h. h.)
*
passas noturna. volátil
tomada de preto. o frio
acompanha-te fácil
amigo do teu caminho.
*
sentar do teu lado aqui não
porque senão
o patrão me come
mas aceitar um cafezinho daqui a pouco na copa se me convidares…
*
faze-
dor de des-
gosto.
que eu te esqueça.
*
perdi
quando foi?
abril maio talvez.
vazou longe de mim. fazia sol, era São Paulo?
*
a mão fechada apoiando o queixo, o cotovelo sobre o aço da velha máquina de escrever, o cenho grave…. uma mulequinha expande-se. entendo que não são apenas papéis rabiscados coloridos tinta vermelha.